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Vamos ser pais: como será o nosso bebé? - artigo redigido pela nossa querida psicóloga Dra Margarida

Vamos ser pais: como será o nosso bebé?

A ideia de ser pai e mãe não se desenvolve apenas quando sabemos que vamos ter um bebé. Ao longo da vida, as pessoas vão construindo uma noção do que imaginaram ser um dia mais tarde, quando assumirem a função da parentalidade.

Ser mãe ou ser pai é um papel biológico para o qual todos nós vimos programados, mas é natural que durante os meses da gravidez surjam imensas dúvidas aos pais: Como é que vai ser? Como me vou sentir? Serei eu capaz de tomar conta do bebé? Como vai mudar a nossa vida? Será que nunca mais vamos ter uma noite tranquila? Estas dúvidas são normais e o tempo de gestação é ideal para que os pais possam ir pensando e falando sobre estas questões juntos.

A partir do momento em que a gravidez é uma realidade, os pais começam a sonhar com o bebé, imaginando se será mais parecido com a mãe ou com o pai, se será rapaz ou rapariga, quais os nomes possíveis, de que cor compram as roupinhas. Chegam mesmo a tentar adivinhar a sua personalidade pelos seus movimentos no ventre materno. Os pais imaginam não só o bebé, mas também se imaginam a si próprios a serem pais. Para esta construção contribuem os seus sonhos, medos, desejos, memórias da sua própria infância e os modelos dos seus próprios pais.

Durante 9 meses, os pais preparam-se para a chegada do tão aguardado “benjamim”. Preparam e decoram o quarto. É tempo de arranjar espaço para o novo elemento da família. Este espaço não é só físico, mas também emocional. Implica que 2 passem a ser 3. Implica capacidade de adaptação às mudanças que aí vêm.

Pais: aproveitem os 9 meses para conversarem sobre a vossa nova vida e sobre o vosso bebé!

3…2…1…Já nasceu!!! E agora???

Os 9 meses passaram a correr e, de repente, o bebé com que andaram a sonhar é real e precisa de cuidados. Mais do que cuidados básicos, precisa de amor e da disponibilidade dos pais. Principalmente nos últimos meses de gravidez, o desejo de o conhecer é grande e as expetativas acompanham este desejo. É então tempo de conhecer este bebé, adaptar-se à sua personalidade, saber entender o seu choro e os seus tempos. É necessário agora que os pais continuem apaixonados pelo bebé real e que o continuem a “namorar”, da mesma forma que o fizeram quando ainda não o conheciam. O bebé com que sonharam não corresponde muito provavelmente ao bebé real. É normal, não tenha medo! O importante nesta altura é aceitar isso com naturalidade, procurando conhecer melhor o seu bebé, porque certamente este tem muitas outras características especiais que nem nunca lhes tinham passado pela cabeça!

Mãe e pai: é agora tempo de amarem o vosso bebé!

DRA. Margarida Godinho

Psicóloga | Psicoterapeuta

Psicologia ao Quadrado2


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